Fagulha de tempo, atenção plena e mindfulness
Olá, pessoal.
Hoje quero trazer uma reflexão sobre a consciência do momento presente. Para isso, vou utilizar um trecho do livro Descolonizando Afetos, da autora Geni Nuñez (2023).
Muitas vezes não conseguimos reconhecer os pequenos momentos deliciosos que se escondem na correria do dia a dia.
Pode ser sentir uma brisa geladinha que entra pela janela antes de uma tempestade (sem que a gente saia correndo para tirar as roupas do varal), apreciar a doçura de uma sobremesa após o almoço (sem se sentir culpado), olhar para longe do monitor do computador por um tempinho no trabalho (e não sentir que está perdendo tempo), andar na rua devagar, segurando as mãos de quem você gosta (sem se preocupar com a mão suada ou o pensamento alheio).
Isso se chama mindfulness - uma técnica de atenção plena que tem ganhado notoriedade pela eficácia em trazer o nosso foco para o presente.
Nem passado nem futuro, agora.
Gosto, uso e trabalho com essa técnica para diminuição de ansiedade e ressignificação de crenças enraizadas. Você pode, sim, apreciar o momento e não se sentir sobrecarregado por tudo o que acontece no mundo ou deixa de acontecer. É um treino muito bacana que tem ótimos resultados a longo prazo, pois aprendemos a ir mais devagar e a perceber esses "momentinhos" de calmaria que fazem toda a diferença no dia a dia.
Por isso, o trecho do livro "Descolonizando Afetos: experimentações sobre outras formas de amar" (2023), da autora Geni Núñez, exemplifica bem a prática de reconhecer o momento presente e apreciá-lo exatamente como ele é. Mesmo que haja barulho, caos ou muita coisa acontecendo. Sempre podemos trazer mais consciência para simplesmente estar.



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